domingo

Lei anti-gay no Uganda

Caros amigos,

O parlamento da Uganda está se preparando para passar uma nova lei
brutal, que punirá gays com sentenças de prisão e até pena de morte.

Críticas internacionais levaram o presidente a pedir uma revisão da
lei, mas após forte lobby por extremistas, a lei parece estar pronta
para votação -- ameaçando gerar perseguição e derramamento de sangue.

Oposição à lei está crescendo, inclusive da Igreja Anglicana. O
ativista de direitos gays na Uganda, Frank Mugisha, diz que "Esta lei
nos colocará em grande perigo. Por favor, assine a petição e diga a
outros para se juntarem a nós. Caso haja uma grande resposta global,
nosso governo verá que a Uganda será isolada no cenário internacional,
e não passará a lei".

É esperado que uma decisão seja tomada nos próximos dias, e só uma
onda de pressão global será suficiente para salvar Frank e muitos
outros. A petição global para impedir a lei de morte para gays já
ultrapassou 340.000 assinaturas em menos de uma semana, clique abaixo
para assinar e depois divulgue:

http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/97.php?cl_tta_sign=56b4b33061fbcd3c53c682576f33df72

Essa petição será entregue esta semana ao Presidente Museveni e o
parlamento da Uganda até o final desta semana por líderes da sociedade
civil e religiosos. O governo já desautorizou uma marcha por
extremistas anti-gay esta semana portanto isto mostra que a pressão
internacional está funcionando!

A lei propões prisão perpétua para qualquer um acusado de ter uma
relação com alguém do mesmo sexo, e pena de morte para quem cometer
esse "crime" mais de uma vez. ONGs que trabalham para impedir maior
contaminação por HIV podem ser condenadas a até 7 anos de prisão por
"promover homossexualidade". Outras pessoas podem ser condenadas a até
3 anos de prisão por deixarem de avisar as autoridades da existência
de atividades homossexuais dentro de 24 horas!

Quem apoia o projeto de lei diz defender a cultura nacional, mas uma
das maiores oposições vem de dentr do próprio país. O Reverendo Canon
Gideon Byamugisha é um dos muitos que nos escreveram - ele disse que
essa lei:

"Está violando a nossa cultura, tradição e valores religiosos que não
apoiam intolerância, injustiça, ódio e violência. Nós precisamos de
leis para proteger as pessoas, não para perseguí-las, humilhá-las,
ridicularizá-las e matá-las em massa."

Ao rejeitar essa perigosa lei e apoiar a oposição nós podemos ajudar a
criar um precedente crucial. Vamos ajudar a criar um apoio em massa
aos defensores de direitos humanos na Uganda, e salvar a vida de
muitos ao impedir que essa lei passe -- assine agora e avisa seus
amigos e familiares:

http://www.avaaz.org/po/uganda_rights/97.php?cl_tta_sign=56b4b33061fbcd3c53c682576f33df72

Com esperança e determinação,

Toda a equipe Avaaz

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2 comentários:

  1. Olha a orientação sexual de cada um é algo totalmente pessoal. Algo íntimo para outros julguem. É terrível imaginar que, em pleno século XXI, ainda possa haver coisas desse tipo.
    Sou hétero, pai de família e, falando francamente, não gostaria de ter um filho(a) homossexual. Já pensando em todo o preconceito que nossa hipócrita sociedade o faria sentir. Mas caso acontecesse, penso que o amaria como qualquer pai de verdade ama cada dádiva que Deus lhe dá.

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  2. Boas,

    Nesta notícia, por algum motivo, o meu e-mail aparece pelo meio... bruno....@gmail.com.

    Será que dá para o retirarem a parte do meu e-mail? Realmente eu há uns tempos fiz forward dessa petição da Avaaz a pessoas que conheço, porque concordo com o conteúdo. Mas já não concordo que o meu e-mail seja assim divulgado num espaço público como o blogger e google...

    Grato

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